terça-feira, 7 de abril de 2009

My life

1 Capítulo - O começo de algo maravilhoso (eu)

Bem, num lindo dia nasceu uma criança num hospital em Santarém e pelos seus músculos, peitorais, inteligência e bom gosto pensou-se logo que nos salvaria do caos total que estava para vir. Essa criança era metade super-homem metade Deus e um terço protuguês, vesse pla calirgafia. Essa criança que fez todas as pessoas terem um resto de esperança era e sou eu. à pois, é verdade, vindo de Portugal, com 51 kilos Crazy John. Eu tinha de ter uns pais igualmente bonitos e inteligentes como eu, por isso deram-me três pais, o Bill Gates, a Madonna e o John Rambo ( S. Stallone), o último para me preparar as papas de soldado que ele comia no Vietname (WC com mini-fridge), leitão e batatas fritas. Só que um dia estragou-se tudo. Eu estava zangado porque me deram cabrito em vez de leitão e disse que adorava o Schwarznegger, a Britney Spears e a Apple. Passaram-se, ficaram tão chateados que me puseram a viver debaixo da ponte com rações de cabrito e vinho cabeça d'Toiro.
Um dia um senhor, dizem ser marado da cabeça, viu-me e levou-me para casa dele. Eu acho que no momento ele precisava de um gajo para trabalhar no cargeiro dele que levava Serras da Estrela e Rafeiros Alentejanos para a China. Mas acho que arranjou um gajo chamado Bush, não faço ideia de quem seja, e fiquei a viver com ele (homem a quem chamo pai), a sua mulher (minha mãe) e um Cão (JUBA). Entretanto nasceu um paspalho a quem chamam filho querido ou então hiperactivo (meu irmão dizem eles, eu cá não tenho provas). Fiquei lá com um gajo que só dizia Bibi (biberão) e se babava e dizia nbbbhbhghgnbmnfgj. Tchhh, que anormal. Viviamos no Entroncamento nessa altura. Bem fico por aqui, não percam a continuação da história que vou editar num destes dias se não tiver que ir salvar o Planeta. Se virem um tigre por aí é meu. É o meu secretário.


2 Capítulo - Nova escola e novo lar.

Bem ka estou eu outra vez. Bem já encontrei o meu secretário, tá de castigo e sem poder comer atum em lata.
Bem, vamos lá ao que interessa, bem nessa altura, como disse atrás, vivíamos num apartamento no Entroncamento. A minha Mãe e o meu Pai foram comigo à procura de uma escola para mim. Entramos numa em que eu vi um gajo com parvo e com o nariz sujo, ou seja, fiquei logo a achar aquilo um lugar pouco seguro para deixar um génio de 3 aninhos. Sim, porque o ranho de pessoas com cara de parvo é como a kriptonite para o Super-Homem.
Os meus pais deixaram-me com uma prof. toda marada com ar de quem teve a fumar uns charros e sairam porta fora, sem olharem uma última vez, tchh, vergonhoso. Perguntei aterrorizado onde poderiam estar os meus progenitores e ela disse-me que eles não voltavam.
Choque brutal para uma criança de 3 anos que foi deixada sozinha com uma prof. marada e ganzada. Desatei a berrar, a gritar, a esbracejar e a ''dizer unhé unhé unhé mãe eu quero a mãe!!''
Quando os meus pais voltaram eu fui a correr para eles e recomendei-lhes que a processacem e que era melhor pedir uma indmização pelo abalo psicológico a que fui sujeito. Mas não, acalmaram-me e falaram com a maníaca com quem eu tive a última meia-hora e levaram-me a outra escola. João de Deus. Outra escola de papa-açordas. Tchh, fiquei numa sala com uma prof. chamada Sandra a berrar. Os meus pais vieram-me buscar depois de uma grande espera da minha parte, e dessidiram-me por naquela escola. Passei lá os que deviam ter sido os melhores anos da minha vida. Bem, que se lixe. Tive nessa escola até ao primeiro ano. Tive duas profs. fixes, uma chamada Sandra e outra chamada Isabel. Mas a directora Isabel, era outra pessoa, não era a minha prof., fez mrda e depois mentia em frente à minha mãe e, chocante, bateu no meu irmão por ele ter tido medo do alarme de incêndio que disparou. (não que eu me importe, mas se aquilo fosse feito como deve ser tinha ganho direito a uma indmização, isto se a pusesse em tribunal.) Ele teve esta reação porque uma vez fizeram um simulacro de incêndio, uma porcaria foi o que foi. Evacuaram-nos das salas e encaminharam-nos sabem para onde?, para o lado das butijas de gás e daqueles canos todos. Uma vergonha. Só que os putos pensaram que era a sério e desataram a chorar. My brother and his gang. Bem, alguns putos aterrorizados a chorar baba, ranho e uma coisa que eu desconheço foram levados para ao pé de uns bombeiros com máscaras que fingiam socorrer os pobres miudos. Houve putos que se borraram todos de medo. Borrados nos três sentido, medo, mijados e borrados a sério. Veio daí a choradeira do meu irmão. Bem, cheguei ao primeiro ano e mudei de escola e de casa. Fui viver para a Barquinha.
Casa agradável, meu actual lar, e escola sem bibes. O que é que podia pedir mais? À, já sei, podia pedir Leitão. Bem, de principio foi estranho mudar de escola outra vez mas lá me desenrrasquei. Jogávamos à bola e à calhoada. Tinhamos uma prof. brutal. Chamava-se prof. Elsa. Tava no 3º ano. Passei do 1º ano pró 3º porque a matéria que davam nas duas escolas era diferente. Tinha uma turma fixe, isso é verdade e também tinha um vizinho que andava no 4º ano nessa altura e que todos os dias ia para minha casa. Brincavamos com o playmobil, eu e ele tinhamos um barco de corsários bué artilhado e o meu irmão tinha o barco dos piratas, também fixe, mas menos artilhado e mais pequeno que o nosso. Crescemos e ele foi para o 5º enquanto eu fui para o 4º. Passamos a vernos menos. Nesse ano é que a turma tava fixe. Brincávamos mais à calhoada, continuavámos a jogar à bola e, como a nossa sala e a do primeiro ano estavam separadas por armários dava para mandar coisas por cima dos armários. Guerra total. Quando a prof. Ana Maria (acho eu), tinha reunião à tarde é que era fixe tinhamos a tarde toda sem ninguém na sala. Só tinhamos que contar com as visitas de 20 em 20 minutos da dona Fátima. Iamos para o corredor, faziamos guerras de material escolar com o 1º ano, também com a prof. na reunião e iamos todos para um cubiculo da WC mijar à vez todos apertados para não sermos apanhados pela dona Fátima.Bons tempos.
No ano seguinte o meu amigo foi viver para França e eu fui para o 5ºano. Um novo capítulo virá com o resto da história. Peace brother's.


3º e último capitulo - O fim da história

Olá pessoal, vai tudo bem, se não vai também não me interessa portanto vamos lá à história aborrecida. Lá fui eu e a minha turma para o 5º ano. Mas com uma contrapartida, separaram a nossa turma! Ultraje, desastre total! Como é possível ter acontecido uma coisa daquelas!? Fiquei chateado porque ninguém me avisou disso. Se me tivessem avisado tinha ido para uma escola na Mealhada. Refeições de leitão na cantina, mas pronto, já está, já está.
A minha turma nem era muito má. Tive sorte, podia ser pior. No principio foi um bocado confuso. Pelo menos para os que não tinham chumbado. (Todos menos um acho eu). OK, ganda atrofio, na altura a escola parecia gigante e os gajos mais velhos, ou seja, todos as turmas para cima do 5ºano eram muita grandes. A gente piava fininho porque senão levávamos nos cornos dos mais velhos. No quinto ano não aconteceu muita coisa. Era sempre a mesma rotina, ir para a escola, tentar não chatear os mais velhos, bater à porta do conselho executivo e fugir, Quando alguém queria um marcador gamávamos ou da sala da secretária do funcionário, invadíamos a WC das miúdas, íamos à sala sem autorização durante os intervalos para fazermos figura de machos, ou seja, não fazíamos figura porque já éramos, e continuamos a ser. (podia haver uma excepção, podia, ninguém tinha e tem a certeza). No 6º ano é que já foi mais fixe. Erámos os mais velhos do nosso bloco, ou seja, mandávamos nos mais novos. Cena brutal. Nesse ano a gente divertiu-se bué. Tínhamos as aulas de EVT com o stor Armando e a stora Capacete, altamente. Era altamente mas os stores eram chatos pó caraças. No 2º período aconteceu uma desgraça, um grande amigo nosso foi para a escola da Golegã. Não era só um grande amigo nosso, era o que levava os moches todos. Quando se foi embora ficamos todos de luto e uma ou duas semanas sem fazer moches. Só caldeirões. A meio desse triste período veio alguém para nos alegrar.Foi a nossa DT que nos disse que vinham cá alunos de intercâmbio, ou seja, umas boazonas finlandesas e um gajo finlandês a quem chamavam o cara de supositório. Cada vez que elas passavam por nós era só assobios e bocas tipo: ''- És toda boa!!'' ''- Amo-te!'' ''- Queres namorar comigo querida?''
Mas, penso eu, já no final do 2º período o nosso amigo voltou para a nossa escola por motivos que não são da vossa conta e por sorte foi outra vez para a nossa turma. Moche memorável que fizemos quando ele chegou. Moche que ele sofreu, tamem ele tinha corpo para isso. Por volta dessa semana começou a Primavera, as maias, insecto, começaram a aparecer nas flores. Apanhamos uma grande quantidade delas que enfiamos para a sala de EVT pela janela partida. Entramos na sala e eram só bichos a rastejar no chão e nas mesas. Pusemos alguns na cabeça das miúdas e alguns, muitos, na cabeça do gajo que se foi xibar ao stor que tínhamos sido nós a por lá os bixos. Palhaço do *aralh*. Sem ofensa.
No dia seguinte ouvimos ralhete por causa do incidente do dia anterior.
Ficamos todos irritados e frustrados. Para verem a nossa indignação vou mostrar o nosso diálogo no intervalo. Pouco aconselhável para crianças com menos de dez anos.
''- Fdx, cabr** do x=y, (nome do gajo que nos lixou). Temos que lixálo.''
''- Ya, o gajo tá fodid*! Mas ké ke vamos fazer?''
''- Pá, na sei, mas tem ke ser bué marado.''
Eu acho que não aconteceu nada, mas continuo a xibar-se de nós. Javardo, coxo, bandalho, cabr**.
Bem, esse ano foi bastante infeliz para mim, pois a nossa cadela, Juba, faleceu com 14 anos, foi em Abril acho eu. Mas nos meus anos a minha mãe ofereceu-me uma Bulldog chamada Mona Lisa. Tem já um ano e pouco. Fiquei com uma caniche e e com uma Bulldog em casa. Conjunto estranho mas engraçado ao mesmo tempo.
Esse ano acabou e lá fui eu para o 7º ano. Onde estou agora. Foi nessas férias que o meu amigo voltou de França. Comecei o ano sem grandes incidentes até que um pombo caiu do telhado e ficamos com ele. É o Enfadonho, a personagem que me levou a criar este blog. Levámos o pombo para a cabana e construímos um abrigo para ele só que uns palhaços do ******* destruíram aquilo tudo. Bem, e também ofereceram uma cadela à minha mãe, uma labrador, é a Bajula, AlJuba ao contrário. Tem agora 4 meses. Durante os textos não disse o quanto eu sou musculado e o quanto faço exercicio. Ando no Karaté à mais ou menos 6, 7 anos, andei na natação, no futebol e na guitarra. Bem, chegou ao fim a história. Espero que não tenham gostado. Tchau idiotas. Ha Ha.

3 comentários:

  1. Ah é aqui que tua andas, minha lombriga manhosa! Já para casa, para me vires coser uns cortezitos que fiz nos braços quando estva a cortar as unhas

    Rambo

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  2. Quando fores velho e giro, como eu, vais-te espantar com a quantidade de asneiras que um puto da tua idade já sabia escrever em 2009. Tirando os erros (poucos) e o vício de quem tenta escrever tão depressa como pensa, sem reler o que escreveu, até parece uma cena escrita por um filho meu. Pena seres adoptado, senão tomava-te para escravo da escriva.
    Proud of you, man. Don't stop.

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  3. O seu tio que vive em Portugal, vem, através do despacho ministerial nºHP27, de 27 de Abril de 2009, desmentir que visite, leia ou sequer olhe para o blogue do seu estimado sobrinho. No entanto, e por deliberação nº899/09, Carlucci Gucci informa ter tomado conhecimento do conteúdo do blogue por intermédio de seus dedicados lacaios, ter ficado agradado com a forma e conteúdo do mesmo, e particularmente satisfeito com a capacidade de síntese pelo sobrinho demonstrada, ao contar-nos a sua história de vida num punhado de parágrafos.
    Atenciosamente,
    o secretário de Sua Excelência, o Conde de Spandau Ballet,
    Carlsborgas

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